Editorial:
Este Boletim estará sendo distribuído
aos associados durante a realização da XXI Reunião
Brasileira de Antropologia, em Vitória, Espírito Santo,
quando será realizada também mais uma eleição
para a diretoria de nossa Associação, para o biênio
1998- 2000. Ele expressa, nas matérias que o compõem,
preocupações recorrentes da Associação
ao longo de sua existência e registra nossa vida cotidiana:
a saudade dos antropólogos e antropólogas que nos deixaram,
o empenho na defesa dos interesses daqueles grupos sociais que estudamos
e com os quais nos identificamos, a luta pela manutenção
da qualidade do ensino de nossa disciplina nos vários centros
nos quais trabalhamos e o cuidado em manter viva e dinâmica
a nossa querida associação. Essas foram também
as preocupações com as quais convivemos nesses últimos
dois anos nos quais, felizmente, contamos com uma equipe extremamente
dedicada ao seu trabalho. Graças a Sônia Maria de Carvalho,
com a ajuda eventual mas sempre firme de Rosilene Gelape, a secretaria
esteve bem organizada e tentou atender as todas as demandas que lhe
chegaram e que não foram poucas. Sônia foi também
a responsável, antes de assumir a secretaria, pela organização
do Arquivo da Aba, desde 1990 sob a guarda do Arquivo Edgard Leuenroth,
na Unicamp. Álvaro de Oliveira D'Antona - que ganhou o apelido
carinhoso de dantona@cesar, seu primeiro endereço eletrônico
- tornou acessíveis as informações da associação
a um público cada vez mais amplo de consultores da nossa homepage,
atualizou o cadastro de teses e dissertações em Antropologia
e o cadastro de pesquisa de nossos associados. Fernanda Peixoto foi
uma eficiente tesoureira e a responsável principal pela qualidade
e regularidade deste Boletim. Márcio Silva, nosso implacável
secretario, atualizou o cadastro de associados e conseguiu, com a
ajuda de Fernanda, por nossas finanças quase em dia: graças
a ambos é possível dizer que a Aba é hoje uma
associação auto-sustentável. Devemos ao seu estímulo,
e ao de Claudia Fonseca, nossa representante na Capes, a criação
do Fórum dos Coordenadores de Pós-Graduação
em Antropologia - que ainda tem muito trabalho pela frente. Yonne
Leite emprestou seu charme e enorme experiência à equipe
e todos nós nos apaixonamos por ela.
Nossa diretoria trabalhou
sempre em equipe - desde a discussão da melhor redação
para uma moção nas reuniões da ANPOCS, até
as longuíssimas conversas entre nós sobre a política
das agências de financiamento, as representações
da associação e as melhores estratégias a adotar
em casos difíceis que enfrentamos - e contou, também,
com o apoio indispensável de nossos diretores e conselheiros.
Todos responderam prontamente quando convidados a assumir encargos
exigidos pela Aba - como, por exemplo, a tarefa de ler em pouco mais
de quinze dias as 24 teses, dissertações e monografias
do IV Concurso Aba/Ford, a de representar a Aba nas inúmeras
reuniões e cerimônias que se multiplicam pelo país
e, principalmente, a de municiarem a Associação com
as informações de suas regiões de origem e de
suas áreas específicas de atuação.
As representações
da Aba junto ao Ministério da Educação, Ministério
da Saúde e Funai foram renovadas neste biênio e nossos
representantes tem mantido a Associação bem informada
sobre as discussões nesses importantes âmbitos de decisão.
Gostaria, finalmente, de
agradecer aos donos da casa que nos hospeda: a equipe da Universidade
Federal do Espírito Santo, que organizou esta Reunião
sob o comando eficiente de Cintia Ávila de Carvalho. A maior
parte de seu enorme trabalho, como ocorre quase sempre que um trabalho
é bem feito, ficará invisível - mas certamente
jamais vamos nos esquecer que foi aqui que descobrimos a existência
de uma "torta Mauss".
Mariza Corrêa
Boletim
da ABA # 29
|