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Fóruns
Especiais
FÓRUM
ESPECIAL 01: Coordenador:
O Brasil do ano 2000 se caracteriza como uma sociedade como uma sociedade complexa, dinâmica e desigual. De todos os ângulos, os retratos da sociedade brasileira evidenciam desigualdades advindas da distribuição de renda, das diferenças regionais e dos desequilíbrios entre campo e cidade. Estas, por sua vez, são retroalimentadas por fatores discriminatórios-sobretudo ligadas à raça, etnia, gênero, geração/idade, opção sexual, local de moradia - geradores de vários tipos de desigualdades de oportunidades. No cotidiano, diferentes configurações locais, geram violência e acabam por potencializar os efeitos das desigualdades sociais pré-existentes. A precariedade da situação atual das políticas universais voltadas para a segurança pública e as desigualdades quanto ao acesso à Justiça expressam exemplarmente uma perversa dinâmica produtora e reprodutora de vulnerabilidade sociais. A partir da idéia de indivisibilidade e interdependência dos "direitos"-- civis políticos, econômicos, sociais e culturais-e levando em conta as especificidades dos grupos socialmente mais vulneráveis, como reflexões recentes na área da antropologia podem contribuir para a ampliação do diálogo entre os responsáveis por políticas redutoras da violência, de um lado, e os defensores dos direitos humanos, de outro? Considerando as pesquisas desenvolvidas por cada um, esta é a questão que será proposta.
FÓRUM
ESPECIAL 02: Coordenador:
O presente fórum tem como finalidade debater o papel dos museus etnográficos na sociedade contemporânea, como espaço de pesquisa, formação e difusão em relação ao estágio atual da ciência antropológica. Pode-se assumir a idéia dos museus etnográficos como lugar realizador de um "inventário das diferenças", colocando em pauta a reflexão da especularidade, da imaginação, da tradução cultural e da ampliação dos horizontes de entendimento e comunicação. Nesta direção, cabe pensar essa relação que visa relativizar os saberes técnicos, reconhecendo a autonomia que os diferentes públicos têm na reinterpretação daquilo que o museu comunica. Pretende-se, ao estabelecer essa análise, possibilitar o intercâmbio entre as diferentes instituições museológicas na área da etnografia/antropologia, tendo em vista refletir os papéis dessas instituições no contexto da antropologia contemporânea.
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