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destaques da ABA | |||||
32ª Reunião Brasileira de Antropologia – RBA | |||||
Fiquem atentos aos prazos da 32ª RBA:
Site: http://www.32rba.abant.org.br/ |
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Nota de denúncia sobre o risco de iminente genocídio e etnocídio de povos indígenas isolados no Brasil | |||||
A ABA e sua Comissão de Assuntos Indígenas, vêm a público fazer um apelo para a sociedade civil e aos órgãos federais responsáveis pela defesa dos direitos dos Povos Indígenas para atentarem sobre o risco de retrocesso representado pela possível indicação, por parte do atual governo, de Ricardo Lopes Dias, um evangelizador que atuou na Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), para estar à frente da Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC), da Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Ainda pouco conhecida pela sociedade em geral, a CGIIRC é referência para os países que compõem a região Pan Amazônica. Ela é produto de uma avaliação crítica de políticas de contato provocado pelo próprio Estado ou favorecido por ele em décadas passadas. Tal política registrou ao longo da história inúmeras tragédias individuais e coletivas, vividas por sujeitos sobreviventes, em geral, de massacres. A atual política que visa proteger estes povos de epidemias e violência ganhou reconhecimento dentro e fora do país (http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/5581-servidor-da-funai-e-um-dos-ganhadores-do-premio-espirito-publico-2019), em janeiro de 2019 tendo sido destaque no programa de televisão “Fantástico” (https://www.youtube.com/watch?v=8qpQWY1wRoU). Atualmente, registram-se avistamentos de mais de 100 povos isolados, sendo quase 30 confirmados, estes precisando de monitoramento contínuo, vista a situação vulnerável em que se encontram em decorrência da invasão dos territórios onde vivem por madeireiros, garimpeiros, narcotraficantes, milicianos contratados etc., sendo expostos também as incursões de missionários que, contrariando esta política de proteção, insistem na finalidade de evangeliza-los, colocando estes povos, na maioria dos casos em isolamento voluntário, em sérios riscos de contágios epidémicos e de violência psicológica. Estes missionários já há muito tempo vêm fazendo críticas à política de proteção do Estado Brasileiro, e a indicação de um de seus membros à frente da CGIIRC representaria claramente uma ameaça às políticas até agora conduzidas a duras penas, decorrência de restrições orçamentárias tendenciosas e da retirada de pessoal qualificado das Frentes de Proteção Etnoambiental da FUNAI. O atual governo Bolsonaro já demonstrou inúmeras vezes sua clara aversão ao reconhecimento da diversidade e dos direitos indígenas, tentando desmantelar políticas públicas no tocante a educação, saúde, regularização fundiária etc. Contudo, desta vez, se se concretizar a referida indicação e acabar com a política de proteção dos índios isolados ou de recém contato, será responsável pelo desencadear-se de um processo de genocídio e etnocídio desses povos, representando um evidente crime contra a humanidade, algo que a ABA não poderá deixar de se opor e denunciar com todas suas forças. Brasília/DF, 03 de fevereiro de 2029. Associação Brasileira de Antropologia – ABA e sua Comissão de Assuntos Indígenas – CAI Leia aqui a nota em PDF. |
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Onde está o Estado laico? Onde está a Constituição? | |||||
Confira a aqui matéria de Manuela Carneiro da Cunha, ex-presidente da ABA e membro da Comissão ARNS. |
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Vibrant | |||||
Confira o último número da Vibrant: v-16-2019: “Safeguarding, its Genealogy and Governance. Two Essays on UNESCO’s Convention for the Safeguarding of Intangible Cultural Heritage”. http://www.vibrant.org.br/new-issue-volume-16/. |
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Novos Debates | |||||
Novos Debates publica um novo número. O novo projeto visual marca a retomada da publicação que, num primeiro momento, busca resgatar a periodicidade. Por esta razão, publicamos o volume 2017 e em breve publicaremos os números 2018 e 2019. O grande número de contribuições enviadas na chamada de trabalhos para o presente número apenas confirma a importância de Novos Debates para a comunidade antropológica. Convidamos, assim, todas e todos a prestigiar as contribuições de colegas filiados a instituições brasileiras e estrangeiras, a quem agradecemos. |
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in memoriam | |||||
Falecimento de Sérgio Alves Teixeira (08/02/2020) | |||||
Comunicamos com pesar o falecimento de Sérgio Alves Teixeira, ocorrido no dia 8 de fevereiro último. Sérgio ingressou como professor da UFRGS em 1962 e contribuiu decisivamente para a consolidação da Antropologia nesta universidade. Foi um dos fundadores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, o qual coordenou entre 1986 e 1990. Nesse Programa, participou da criação do Mestrado em 1979 e incentivou o começo do doutorado em 1994. Idealizou a revista Horizontes Antropológicos, iniciada em 1995, tendo sido seu editor-chefe nos primeiros anos e permanecendo como seu editor honorário até recentemente. Cabe ainda destacar o papel de Sérgio como coordenador do projeto CAPES-COFECUB que impulsionou a formação de vários(as) docentes do PPGAS a partir de 1985, como coordenador da Primeira Reunião de Antropologia do Mercosul realizada em Tramandaí em 1995 e como integrante da diretoria da Associação Brasileira de Antropologia entre 1990 e 1992. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e foi também Vice-Diretor do IFCH entre 1981 e 1984. Sérgio Teixeira realizou seu mestrado na UNICAMP entre 1973 e 1976. Em 1988, teve publicado o livro Os Recados das Festas: representações e poder no Brasil, ganhador do Prêmio Silvio Romero concedido pela FUNARTE. Trata-se de um estudo de festas urbanas para produtos agrícolas no Rio Grande do Sul. Sérgio foi um dos responsáveis pelo impulso à antropologia de sociedades urbanas, tendo publicado artigos sobre rituais seculares e acusações de desvio social. Juntamente com Ari Pedro Oro, organizou o livro Brasil & França: Ensaios de Antropologia Social, publicado pela Editora da UFRGS em 1992. Ruben Oliven, seu amigo e colega em vários empreendimentos citados aqui, escreveu uma nota divulgada no site do PPGAS: https://www.ufrgs.br/ppgas/portal/index.php/pt/destaques/642-sergio-alves-teixeira-nota-de-falecimento. A revista Horizontes Antropológicos publicou em 1997 extenso depoimento do professor Sérgio Teixeira sobre sua trajetória: http://www.scielo.br/pdf/ha/v3n7/0104-7183-ha-3-7-0276.pdf. Coordenação do PPGAS/UFRGS Leia aqui a nota de Ruben George Oliven |
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eventos | |||||
Eventos no Brasil | |||||
VI Simpósio Nacional Gênero e Políticas Públicas | |||||
Data: 28 a 30 de maio de 2020 |
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V Congresso Internacional de Estudos da Diversidade Sexual na Ibero-América | |||||
Data: 03 a 05 de agosto de 2020 |
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Eventos no Exterior | |||||
VI Congresso da Associação Latino-Americana de Antropologia – ALA | |||||
Data: 24 a 27 de novembro de 2020 |
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prêmios | |||||
Outros Prêmios | |||||
Prêmio promovido pela Associação Argentina para o Progresso da Ciência | |||||
Com o objetivo de homenagear uma figura descartada da ciência ibero-americana e premiar o trabalho de pesquisadores da região em cooperação internacional, a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), a Associação Argentina para o Progresso das Ciências (AAPC) e a Associação Interciencia (AI) concordaram em criar o prêmio "Dr. Eduardo Charreau de Cooperação Científica e Tecnológica Regional". Em 15 de março de 2020, encerra-se o recebimento das inscrições para esta edição do Prêmio. Informações: https://www.sbfte.org.br/aapc/. |
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40° Prêmio José Reis | |||||
Instituído em 1978, o Prêmio José Reis tem como objetivo revelar e reconhecer grandes nomes que contribuem significativamente para a formação de uma cultura científica e por tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas da sociedade. |
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publicações | |||||
Revistas – Novos números | |||||
Anuário Antropológico – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/UnB), I/2020-vol. 45, janeiro-abril – https://journals.openedition.org/aa/4920. |
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notícias da mídia/outras | |||||
Nota do Cimi: com política inconstitucional, governo Bolsonaro pode provocar etnocídio e genocídio de povos isolados e de recente contato | |||||
O Conselho Indigenista Missionário – Cimi manifesta grave preocupação e repudia veementemente as recentes iniciativas do Governo Bolsonaro que afrontam a Constituição Brasileira e a política sobre povos indígenas isolados e de recente contato no Brasil. |
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Evolucionismo cínico, racismo escancarado | |||||
Em nome da possibilidade de tornar os indígenas ‘humanos como nós’, o Estado se viu e se vê liberado de suas obrigações para com os indígenas, tornando-se protagonista de ações racistas e genocidas. |
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Grupo de estudos e pesquisa em Patrimônio Cultural | |||||
Divulgamos a abertura das inscrições para o primeiro semestre de 2020 do Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio Cultural, em funcionamento desde 2017 em Curitiba. Nesse semestre o tema de estudos será Patrimônio Cultural, Direitos Humanos e Democracia. Os encontros acontecerão no Museu Paranaense, em segundas-feiras, das 14h às 16h. As inscrições serão aceitas até o dia 6 de março e o primeiro encontro será no dia 16 de março. Informações e o formulário de inscrição no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdSG0wOPkOT5y1MlWTf0deaJKF1I7Lb2K3p6OHvcAfsh1WJjQ/viewform Página do GEPPC no Facebook: https://www.facebook.com/GEPPC/ |
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Brasil no caminho do etnocídio | |||||
Após manifestação das entidades científicas, MEC revoga portaria 2.227 | |||||
O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União uma nova portaria sobre deslocamentos de pesquisadores, sem a restrição de número de representantes por instituição. Na última quinta-feira, a assessoria do MEC havia informado que estava revendo as regras da portaria 2.227, em atendimento à solicitação dos pesquisadores, professores e reitores das universidades e institutos federais. |
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Campanha de financiamento coletivo do projeto “Memorias Indígenas” | |||||
Nosso objetivo é resgatar as histórias e os significados das imagens presentes na Coleção Jesco Puttkamer com a colaboração das etnias Yudjá e Waurá. A Coleção Audiovisual Jesco Puttkamer da PUC Goiás é considerada uma das maiores coleções audiovisuais sobre a história e as culturas dos Povos Indígenas no Brasil. São imagens e sons de 62 grupos sul-americanos coletados em quatro décadas de pesquisa. Dada a riqueza e a diversidade de aspectos da vida cultural dos povos indígenas nessa coleção, precisamos da ajuda de representantes desses povos para identificar as histórias e os significados presentes nas imagens. Por isso, necessitamos de apoio financeiro para executar a qualificação desse material pelos Yudjá e Waurá. Sendo assim, criamos esta campanha de financiamento coletivo. Seu apoio contribuirá para a preservação desses bens culturais e para a recuperação dos conhecimentos e práticas culturais indígenas. |
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Manifesto de repúdio à nomeação de um missionário para a coordenação-geral de índios isolados (CGIIRC) da FUNAI | |||||
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Associação Brasileira de Antropologia Informativo ABA |