Informativo nº 14/2020 | 10/06/2020

Lembramos as coordenações das Comissões e Comitês da ABA que temos a possibilidade de disponibilizar sala de reuniões virtuais para que as Comissões e Comitês da Associação realizem reuniões, entre os membros que as compõem. Bem como, temos a disponibilidade dessa sala de zoom para a realização de webnars propostos pelas comissões e comitês, tratando dos assuntos da atualidade.
Solicite a secretaria da ABA, através do e-mail aba@abant.org.br, o formulário específico para formalizar o pedido de reuniões e/ou webnars.

O Comitê de Patrimônios e Museus da ABA vai realizar o Webinar: Patrimônios, Museus e Reexistências, na 5ª feira, dia 18 de junho de 2020, das 16h às 18h. O evento será transmitido pelo canal do TV/ABA no YouTube (https://www.youtube.com/tvaba).

Lembramos às coordenações das Comissões e Comitês da ABA da disponibilização de sala virtual, através do programa Zoom, para reuniões de seus membros ou para a organização de webinars temáticos.  Solicite à secretaria da ABA, através do e-mail aba@abant.org.br, o formulário específico para formalizar o pedido de reserva de horário.

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e sua Comissão de Direitos Humanos vêm manifestar seu repúdio à Portaria GM/MS nº 1.325/2020, que, na contramão de todos os avanços conquistados nas últimas décadas, revogou tanto a Portaria GM/MS nº 95/2014 – que dispõe sobre o financiamento do serviço de avaliação e acompanhamento às medidas terapêuticas aplicáveis ao paciente judiciário, no âmbito do SUS -, quanto sua consolidação na Portaria GM/MS nº 2/2017, ou seja, os artigos 16 a 28 do Anexo XVIII e os Anexos 3 e 4 do Anexo XVIII. Revogam-se normas que dizem respeito aos deveres do Estado brasileiro em relação às pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei e que asseguram o disposto tanto na Constituição Federal e nos pactos internacionais dos quais o país é signatário, quanto na Política Nacional de Direitos Humanos e na legislação infra-constitucional. Esses deveres não podem ser simplesmente desconsiderados.

:: PESQUISA VAI MAPEAR IMPACTO DA PANDEMIA NAS ROTINAS DE TRABALHO NAS CIÊNCIAS SOCIAIS ::

Convite para participar é direcionado a toda comunidade de cientistas sociais.
Formulário é objetivo, com preenchimento estimado em cerca de 10 minutos.
As(os) respondentes devem ter, no mínimo, a graduação completa.
Objetivo é produzir um relatório e disponibilizar abertamente os dados.
Anonimato de respondentes será preservado durante todas as etapas da pesquisa e na sua divulgação.  

Responda ao questionário em: http://bit.ly/impactonotrabalhoCS

Estudo é coordenado pela Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), em parceria com Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) e Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS).

Leia mais no nosso site: https://cienciapolitica.org.br/index.php/noticias/2020/06/pesquisa-vai-mapear-impacto-pandemia-nas-rotinas-trabalho

Os antropólogos Luís Roberto de Paula (UFABC) e Juliana Rosalen (Iepe) analisaram os relatórios da Secretaria Especial de Atenção à Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS) sobre casos confirmados de contaminação e óbitos havidos por Covid-19 entre os povos indígenas. A análise abarcou o período de 1º de abril a 29 de maio de 2020, e os dados foram organizados por Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Trata-se de uma tentativa inédita e preliminar de sistematizar em gráficos a evolução da transmissão da Covid-19 e efeitos (especialmente óbitos) nesta população. Segundo os autores, ao serem analisados de maneira comparativa com outras fontes, os números oficiais da SESAI são inferiores ao que seria esperado ou devido. Relacionam isso ao fato de não estarem sendo contabilizados casos de contágio e óbito entre indígenas em contextos urbanos e em contextos rurais não abrangidos pela cobertura dos DSEI, além da falta de testes laboratoriais e diagnósticos precisos feitos em massa nessa população. Outra falha observada nos boletins epidemiológicos da SESAI é a ausência da variável étnica nos registros. É necessário recorrer a outras fontes visando qualificar o dado quantitativo. Por fim, puderam verificar que diversos povos indígenas estão na etapa de “transmissão comunitária” da epidemia. É o caso dos povos atendidos pelos DSEI Alto Solimões, Médio Solimões, Alto Rio Negro, Manaus, Guamá-Tocantins, Maranhão, Ceará e Mato Grosso do Sul. 

"Momento Covid – Gênero e Desigualdades", organizado por Regina Facchini (Pagu/UNICAMP) e Carolina Parreiras (NUMAS/USP)
Episódio "Desigualdades escancaradas: gênero, raça e classe" – https://www.youtube.com/watch?v=JYnPnzfxg08&t=10s.

Série "# Em casa com SESC", organizado por Ana Paula Simioni (IEB/USP) e Marcia Lima (Sociologia/USP)
Debate "Os Impactos Desiguais da Covid" – https://www.youtube.com/watch?v=B0Sz5WUPhcs&feature=youtu.be

Comunicamos que Rafael de Almeida Evangelista, sócio efetivo da ABA, foi eleito com o apoio da nossa Associação, para representar a Comunidade Científica e Tecnológica junto ao CGI.
Resultado do 1º turno: https://elections.registro.br/static/resultado-1o-turno.html.
Resultado do 2º turno: https://elections.registro.br/static/resultado-2o-turno.html.

A new issue of Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology is now available: Vibrant – Volume 17 contains the dossier “Anthropology in times of intolerance: challenges facing neoconservatism”. Available at http://www.vibrant.org.br/lastest-issue-v-17-2020/.

Novo volume de Novos Debates (v4, n1-2).

A Revista Novos Debates acaba de lançar seu novo volume (v4, n1-2). As contribuições incluem pesquisas em gênero e sexualidades, relações raciais, cultura popular, museus, infância, saúde e relações multiespécies. As autoras e autores deste número produzem desde diversas localidades do país e do exterior, o que reitera a vocação plural e cosmopolita da publicação. Boa leitura!

http://novosdebates.abant.org.br/

A Revista CPC é um periódico científico voltado para a discussão e reflexão de questões afeitas ao patrimônio cultural em seus múltiplos aspectos: preservação do patrimônio; identificação e registro de bens culturais; educação patrimonial; referências culturais e memória social; instituições museológicas; arquivos, centros de memória e informação;  coleções e acervos; conservação e restauro, está recebendo submissões para o Dossiê "Museus universitários: patrimônio, experiências e reflexões", Revista CPC n. 30 – edição especial. Subsmissões até 30 junho de 2020. Informações: https://www.revistas.usp.br/cpc/announcement.

A Proa: Revista de Antropologia e Arte é uma publicação semestral virtual, de acesso irrestrito, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (PPGAS – IFCH – Unicamp), está com Chamada Aberta para Dossiê Chamada de Artigos para o Dossiê Cinema Indígena. Submissões até 31 de julho de 2020. Informações: https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/proa/announcement.

Revista Iluminuras – Publicação Eletrônica do Banco de Imagens e Efeitos Visuais – BIEV/LAS/PPGAS/IFCH/UFRGS, divulga chamada de artigos, para a edição 57, primeiro semestre de 2021. Prazo de envio é até 15 de março de 2021. Informações: https://seer.ufrgs.br/iluminuras/announcement/view/1226.

Anuário Antropológico – Revista semestral do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/UnB) – v. 45, n. 2, maio-agosto/2020 – https://journals.openedition.org/aa/5761 / https://fb.me/AnuarioAntropologicoDAN.

Campos – Revista de Antropologia, publicação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Paraná, tem o propósito de constituir um espaço permanente de interlocução com antropólogos e pesquisadores de áreas afins, no país e no exterior – v. 20, n. 2 (2019) – https://revistas.ufpr.br/campos/issue/view/2886.

CAVIGNAC, Julie A.; ALVEAL, Carmen (Coord.)(2020), Guia Cultural Indígena. Rio Grande do Norte – Editora Flor de Sal.
https://portal.ifrn.edu.br/arquivos/guia-cultural-indigena-do-rio-grande-do-norte/view

CAVIGNAC, Julie A.; DE MACÊDO, Muirakytan K.; NASCIMENTO, José Clewton (Coord.)(2020), Guia Cultural Afro do Seridó. Rio Grande do Norte – Editora Flor de Sal.
https://portal.ifrn.edu.br/arquivos/guia-cultural-afro-do-serido/view
http://museutronco.cchla.ufrn.br/documentos/material-didatico

• #18 Anthropológicas – Mercês de Fátima dos Santos Silva (UFRN): Racismo e saúde da população negra
• #17 Anthropológicas – Sofia Zanforlin (UFPE): Migrações e desafios políticos na cidade do séc. XXI
• #16 Anthropológicas – Patrice Schuch (PPGAS-UFRGS): COVID-19 e Populações em situação de rua
• Nota de repúdio de Sociedades Científicas Brasileiras ao desmantelamento das políticas ambientais do Brasil

No dia 3 de junho, houve o lançamento do Guia Cultural Indígena do Rio Grande do Norte e o Guia Cultural Afro do Seridó. O evento aconteceu de forma online através da página do Facebook IFRN Zona Leste.
Os guias foram elaborados pelos integrantes do Projeto de Extensão Troncos, Ramos e Raízes, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRN (PPGAS), com o apoio dos pesquisadores do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do IFRN (Neabi).
O evento virtual teve a participação dos pesquisadores integrantes do projeto e de lideranças indígenas e das comunidades afro-brasileiras do Seridó. O lançamento foi coordenado pela professora Julie Antoinette Cavignac (PPGAS), por parte da UFRN, e do professor Nilton Xavier e mediado pelo professor Flávio Ferreira (Campus Canguaretama – IFRN). GUIA CULTURAL AFRO DO SERIDÓ:  "Refletir sobre os processos de apagamento da presença das populações africanas e afro-brasileiras na história do Seridó é uma tarefa urgente, pois os estigmas e as desigualdades sociais, econômicas e culturais continuam pesando sobre as comunidades quilombolas que lutam pela apropriação e ressignificação de sua memória histórica. Mesmo se existem pesquisas antropológicas e se os documentos estão sendo analisados pelos historiadores, o patrimônio imaterial das comunidades, os monumentos e a história envolvendo heróis negros precisam ser melhor divulgados. O debate deve ser ampliado com o objetivo de atingir um público diversificado, revelar a importância dos grupos na história da região e o protagonismo destes sujeitos históricos." GUIA CULTURAL INDÍGENA DO RIO GRANDE DO NORTE: "O Guia Cultural Indígena oferece informações gerais sobre a presença histórica e a dinâmica social e cultural das comunidades indígenas, mapeando os principais registros e monumentos históricos, arqueológicos e narrativos, bem como os lugares de memória das populações nativas, e disponibiliza os resultados das pesquisas realizadas; não pretende ser exaustivo. A ideia é também estimular uma reflexão crítica sobre a história e o legado das populações indígenas no âmbito escolar e acadêmico, abrindo possibilidades de pesquisas para alunos e professores dos mais diversos campos do conhecimento, como história, sociologia, arqueologia, antropologia ou literatura."