Informativo nº 16/2021 | 16/09/2021

20/09/2021 – 15h às 17h30
Reinvenções Patrimoniais a partir da perspectiva Afrobrasileira
Comitê Patrimônio e Museus
TV ABA: https://www.youtube.com/tvaba

22/09/2021 – 10h às 12h
Lançamento do Livro “Tempo e memória ambiental – etnografia da duração das paisagens citadinas”
Comissão Editorial
TV ABA: https://www.youtube.com/tvaba

24/09/2021 – 15h às 17h
Educação em Movimento – Populações em situações de itinerância
Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia
TV ABA: https://www.youtube.com/tvaba

O PL 2159/2021, que tramita no Senado Federal, dispõe sobre alterações substantivas nos instrumentos de regulação e controle dos efeitos socioambientais dos grandes empreendimentos no Brasil. Ele representa um retrocesso institucional, ameaçando o meio ambiente e a sociedade Brasileira. 

Se aprovada, essa lei oferece riscos aos direitos constitucionais, sobretudo aqueles que se referem aos povos tradicionais, aos ecossistemas de especial relevância para o país, além de violar os acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. 

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA)  diz "Não à Nova Proposta de Lei Geral do Licenciamento Ambiental”.

Audiência Pública nesta quinta-feira, dia 16, no Senado, às 8 horas.

Uma preocupação crescente entre alguns associados da ABA diz respeito às restrições que pessoas portadoras de diploma em Antropologia vêm encontrando em processos seletivos e concursos públicos docentes na área de Sociologia. Recentemente, nossa Associação foi interpelada a propósito de um concurso para professor efetivo que exigia “Graduação em Sociologia e/ou Ciências Sociais com Doutorado em Sociologia, Ciências Sociais ou Interdisciplinar”; também sobre uma seleção de professor substituto que exigia “apenas o Doutorado em Sociologia”. A justificativa oferecida em um desses casos era que a “Antropologia é área disciplinar e o doutorado deve ser em área interdisciplinar em Ciências Humanas”.

A Associação Brasileira de Antropologia – ABA, junto com sua Comissão de Assuntos Indígenas – CAI, vem por meio desta breve nota, mais uma vez, expressar sua preocupação com a grave ameaça que paira sobre a vida e os territórios ocupados por povos e comunidades indígenas isoladas no País.

Estamos diante, portanto, de tentativas deliberadas de desrespeito aos direitos resguardados pela CF de 1988, pelo Decreto 4887/2003 e pela Convenção 169 da OIT. Tais ações, travestidas de auditorias, servem, na verdade, a um revisionismo legal e procedimental, que incide sobre processos de regularização fundiária ainda não efetivados pelo Estado brasileiro, com o objetivo de desestabilizar o curso de uma política pública que responde a reivindicações seculares das comunidades negras e quilombolas em todo o país. Mais uma estratégia de um projeto mais amplo de dissolução de direitos e políticas conquistados no curso do processo de redemocratização brasileiro.

Em abril de 2021 o CODEA assinou uma parceria com o Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Restinga para a execução do projeto de extensão "Acessibilidade, inclusão e direitos: reflexões a partir dos estudos sobre deficiência". A iniciativa é fruto de uma demanda de estudantes, professores e técnicos da instituição de ensino por uma perspectiva crítica sobre a deficiência.

Em reunião online, promovida pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia e realizada em 08 de setembro de 2021, membros dos comitês e comissões da ABA iniciaram uma discussão sobre a lei que dispõe a reserva de vagas nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. O Art. 7º estabelece que, “no prazo de dez anos a contar da data de publicação desta Lei, será promovida a revisão do programa especial para o acesso às instituições de educação superior de estudantes pretos, pardos e indígenas e de pessoas com deficiência, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas” (redação dada pela Lei nº 13.409, de 2016).

Por solicitação das Nobres Deputadas Erika Kokay e Benedita da Silva após a Audiência Pública de 27/8/2021, segue o texto apresentado. Esse arrazoado é um rol de sugestão ao tema da alteração do Marco Legal da Arquivologia e dos Arquivos Públicos no Brasil.

O Fórum Nacional das Associações de Arquivologia do Brasil – FNArq, a par de parabenizar as Deputadas Erika Kokay e Benedita da Silva pela iniciativa de apresentar o Projeto de Lei que atualiza a Lei nº 8.159/1991, conhecida como Lei de Arquivos, apresenta sugestões para adaptar o Projeto de Lei à teoria da Arquivologia preconizada pelo corpo científico brasileiro da referida área. As sugestões apresentadas foram estudadas por diversos membros das associações profissionais de Arquivologia do Brasil e é referendada por entidades que apoiam o FNArq por reconhecer a sua atuação proficiente diante do cenário científico da área e, também, o cenário mercadológico.

Vimos, por meio desta manifestação, registrar a importância da iniciativa do Governo Federal, amplamente divulgada na mídia, de envio de ajuda humanitária para apoiar o povo do Haiti vitimado em alto número de mortos, desabrigados e desaparecidos, no último dia 14, por mais uma catástrofe ambiental que atingiu principalmente alguns departamentos da região Sul do país.

A SBPC manifesta sua oposição à PEC n° 32/2020 que, a pretexto de promover uma reforma administrativa, acarreta retrocessos sensíveis no aparelho de Estado. O primeiro ponto e mais significativo é a eliminação da estabilidade do funcionário público. É preciso lembrar que uma das conquistas éticas da Constituição de 1988 foi a exigência de concurso para ingresso no serviço público, implicando a estabilidade do servidor.

O Fórum de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras, Linguística e Artes (FCHSSALLA) vem a público manifestar sua concordância e solidariedade aos/às colegas do Conselho Técnico Científico do Ensino Superior (CTC-ES) da CAPES, do dia 14 de setembro, quando expressam suas legítimas preocupações com a condução da direção da entidade, especialmente neste momento de avaliação quadrienal.

Este boletim é produto de uma iniciativa de defesa das Ciências Sociais brasileiras articulada pela ABA, ABCP, ANPOCS e SBS em pareceria com o Observatório do Legislativo Brasileiro (IESP/UERJ).

Nesta 7ª edição, abordamos o Auxílio Brasil que, apesar do evidente aspecto eleitoreiro, surge quando o tema da renda mínima volta a ser discutido em muitos países, na esteira dos danos sociais provocados pela pandemia da Covid-19 e do diagnóstico de que o avanço da desigualdade pode estar na raiz das crises políticas sofridas mesmo em países tidos até há pouco como democracias consolidadas.

O novo programa foi formulado principalmente no âmbito do Ministério da Economia, sob a liderança do ministro Paulo Guedes, diante da inoperância das pastas sociais do gabinete de Bolsonaro. Este boletim detalha a Medida Provisória (MPV) 1061/21, que institui o Auxílio Brasil, e analisar como o tema tem repercutido na Câmara dos Deputados.

Lançamento v.7 n.1

Nessa edição, há artigos que compõem as já existentes seções Novas Pesquisas e Ensaios, bem como em novas seções, Pedagógicas e Ofício. A seção Resenhas conta com uma parceria com a Editora Unifesp. O Fórum desta edição é intitulado "Localizando a Antropologia Brasileira: contribuições para pensar corpo, lugar e a geopolítica da produção de conhecimento", mobilizando debates sobre formas de produção de conhecimento antropológico no Brasil contemporâneo. 

Recebemos submissões em fluxo contínuo

Aceitamos submissões em fluxo contínuo para todas as seções, além de propostas de Fórum. A fim de promover o debate, convidamos também nossos leitores a enviarem respostas aos fóruns já publicados, assim como a textos publicados em outras seções. Mais em nosso site: http://novosdebates.abant.org.br/.

Dossiers
Anthropology in times of intolerance:
challenges facing neoconservatism
Flows, Circulations and their Opposites:
Ethnographic Perspectives and Theoretical-Methodological Challenges
Caribbean Routes:
Ethnographic Experiences, Theoretical Challenges, and the Production of Knowledge

Leia-os clicando em: www.vibrant.org.br/lastest-issue-v-17-2020/.

Leia na íntegra a nota elaborada por orientandos/as em memória do Professor Mauro Koury: http://linktr.ee/abaantropologia e a Nota de Pesar do Comitê de Antropologia Visual – CAV: http://www.abant.org.br/files/20210901_612fd3574bd53.pdf.

NOTA DE PESAR

É com profundo pesar que a SBS e a ANPOCS comunicam o falecimento da Professora Lourdes Bandeira, docente do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, ocorrida no dia 12 deste mês. (…) Lourdes Bandeira, era Professora Titular desde 2005 e teve uma atuação marcante no Departamento de Sociologia da UnB, formando gerações e gerações de cientistas sociais enquanto docente e pesquisadora. (…) Foi uma intelectual pública na defesa dos direitos humanos e empenhada na luta em defesa dos direitos das mulheres, denunciando em vários de seus trabalhos as diversas práticas de violência contra as mulheres. Seu falecimento representa uma grande perda para as ciências sociais do país e uma forte lacuna na luta pela defesa da democracia no Brasil, num momento tão obscuro.

https://anpocs.com/index.php/ciencias-sociais/destaques/2595-nota-de-pesar-profa-lourdes-bandeira

Data: 10 a 15 de outubro de 2021
Informações: https://enanpege.com.br/

Data: 22 a 26 de novembro de 2021
Informações: https://www.even3.com.br/seminarioppgsufgd/

Data: 17 de setembro de 2021
Informações: http://www.enba.edu.uy/index.php/articulos/1573-conversatorio-arte-urbano-y-arquitectura-patrimonial

Data: 25 de novembro de 2021
Informações: http://www.abant.org.br/files/20210914_61409c7c902ae.pdf

Data: 09 a 13 de novembro de 2021
Informações: https://www.iuaes2021yucatan.org/

Data: 25 a 31 de maio de 2022
Informações: http://iuaes2022.spb.ru/

Data: 06 a 09 de setembro de 2022
Informações: https://apa2022.apantropologia.org/
Envio de propostas de painéis: até 10 de dezembro de 2022

A Revista Brasileira de Ciências Sociais (Rev. Bras. Ci. Soc.) é uma das principais revistas interdisciplinares no âmbito das ciências sociais no Brasil e responde à missão de veicular a produção acadêmica de ponta nas três grandes áreas que conformam tanto o corpo da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) quanto a própria tradição das ciências sociais: Antropologia, Ciência Política e Sociologia. Busca-se cumprir o prazo de até 30 dias para o Desk Review e uma média de 6 meses até a decisão final sobre o artigo. Confiram as novas normas de submissão e enviem seus trabalhos.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq torna pública a presente Chamada e convida os interessados a apresentarem propostas nos termos aqui estabelecidos, com objetivo de apoiar propostas que visem incentivar a editoração e publicação de periódicos científicos brasileiros de alta especialização em todas as áreas de conhecimento, de forma a contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e inovação do País. Prazo para submissões: 04 de outubro de 2021. Informações: Chamada CNPq nº 15/2021.

Ayé, Revista de Antropologia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – v. 3 n. 01 (2021): Dossiê: As contribuições de intelectuais negras para as ciências humanas e sociais – https://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/issue/view/35.

Mediações – vinculada ao Departamento e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina (UEL) – v.26, n.2 (2021) – mai./ago – http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/issue/view/1730.

Sociedade e Cultura é uma publicação da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás e de seus programas de pós-graduação em Antropologia Social, Ciência Política e Sociologia – Dossiê “Ciências Sociais e Covid-19: contribuições epistemológicas e desafios metodológicos” – vol. 24 – https://www.revistas.ufg.br/fcs/issue/view/2250.

Aba Publicações, 2021, ebook
Organização: Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert

A Aba Publicações tem o prazer de anunciar o lançamento do livro “Tempo e memória ambiental – etnografia da duração das paisagens citadinas” organizado por Ana Luiza Carvalho Rocha e Cornelia Eckert.

O evento ocorrerá em 22 de setembro, às 10h, no Canal da ABA no YouTube.

Que paisagens a imaginação descreve para falar as memórias da infância, da juventude ou da vida adulta? Quais os sons e as cores emergem quando recordamos de acontecimentos nas ruas e nos bairros em que vivemos? Estas perguntas abrem a reflexão do livro “Tempo e memória ambiental”. A obra, fruto de um trabalho coletivo e continuado, reúne 14 textos de diferentes autoras e autores. A partir do conceito de memória ambiental, as pesquisas realizam uma etnografia da duração e investigam as paisagens, suas mudanças e o que provocam na imaginação criadora de diferentes gerações em distintas regiões do Brasil e do mundo.

NEVES, Zanoni (Org.). Declaração Universal dos Direitos Humanos – 70 anos. Museu Antropológico do Vale do São Francisco, 2021.

Antropotretas
#28 – campos, corres, freelas & jobs

Bievcast
#04 – Como vai você (com Rami Kubo)
#05 – Como vai você (Flávio Silveira)

Campo, um podcast de Antropologia 
Sentidos do Campo 
#4 – O Caso dos Meninos Emasculados parte 2

Compósita
#13 – Masculinidades e sentidos de violência (com Natã Souza)
#14 – Silenciamento e invisibilização do trabalho de mulheres (com Denise Cardoso)

Mundaréu – Mundo na sala de aula
S02E12 – A epidemia e seus remédios
S02E13 –   Garimpeiros, cristais e chapadas

Museológicas Podcast
A descolonização dos povos indígenas no Historia Naturalis Brasiliae (Eliana de Barros Monteiro)
Helena Tenderini e Maria Ivaneida (Série Ibi Ayeyê)

Na real, o que dizer?
#01 – Apresentação

Sensibilidades Antropológicas
#06. O brinquedo do princípio do mundo

Trabalho de Campo
#08  Nações Unidas, desenvolvimento e antropologia (com Flávia Medeiros)
#09  Inovação e Tendências (com Hugo Costa Grippa)

Novos Projetos
Na real, o que dizer?

O Brasil registrou 45.503 homicídios em 2019, o que corresponde a uma taxa de 21,7 mortes por 100 mil habitantes. O número representa uma queda de 22,1% em relação a 2018, porém, segue evidenciando desigualdades sociais, especialmente envolvendo grupos específicos da população, como jovens, mulheres, negros e indígenas, de acordo com detalhamento dos dados reunidos neste documento.

Cumpre ao Supremo Tribunal Federal, de uma vez por todas, colocar fim à falaciosa tese do marco temporal, que busca legitimar ocupações e grilagem de terras indígenas ocorridas antes de 1988. E isso por razões de ordem jurídica, moral, ambiental, econômica e política.

WAU, World Anthropological Union, is calling for proposals for WAU Online Workshops