Em plena vigência da pandemia da COVID-19, a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), junto a sua Comissão de Assuntos Indígenas, vem a público manifestar profunda preocupação com a pressão que os povos Xavante e Bororo estão sofrendo por parte de forças econômicas e políticas estaduais mato-grossenses para que aceitem a construção de três centrais hidrelétricas nas cabeceiras do Rio das Mortes, rio que banha quatro terras indígenas Xavante e duas Bororo. Lideranças xavante alegam que a empresa responsável pela construção e pelas consultas aos povos indígenas afetados, a Bom Futuro Energia, tem convidado apenas lideranças da Terra Indígena Sangradouro para discutir os impactos desde o final do ano passado, ignorando que os mesmos serão muito mais amplos afetando as demais terras por eles indicadas. Segue o link com matéria detalhada sobre o tema, bem como com a moção de repúdio de lideranças xavante sobre a condução do processo de licenciamento ambiental.
http://amazonia.org.br/2020/03/associacoes-xavante-questionam-conducao-ilegitima-de-consulta- sobre-hidreletricas-que-afetam-seus-territorios/
Brasília, 27 de abril de 2020.
Associação Brasileira de Antropologia – ABA e sua Comissão de Assuntos Indígenas – CAI
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