A Associação Brasileira de Antropologia (ABA), junto com sua Comissão de Assuntos Indígenas e seu Comitê de Antropologxs Indígenas, vem por meio desta nota expressar a sua indignação diante do cruel assassinato da jovem indígena kaingang Daiane Griá Sales, de 14 anos, ocorrido no Setor Estiva, na Terra Indígena do Guarita, em Redentora, no Rio Grande do Sul. Também manifestar solidariedade com os familiares de Daiane e com o povo Kaingang.
A morte de Daiane é parte da escalada de violências sofridas pelos povos indígenas nos últimos anos, alimentada pela presunção de impunidade que precisa ser enfrentada de forma contundente pela sociedade organizada e suas instituições.
A Associação Brasileira de Antropologia vem aqui se manifestar e solicitar que os órgãos competentes acompanhem de perto as investigações, em particular o Ministério Público Federal (MPF), tendo em vista identificar, no mais breve, os responsáveis por mais este ato de barbarismo e crueldade contra a vida dos povos indígenas em nosso país.
Brasília, 08 de agosto de 2021.
Associação Brasileira de Antropologia – ABA, sua Comissão de Assuntos Indígenas – CAI e seu Comitê de Antropologxs Indígenas
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