A Associação Brasileira de Antropologia, através de sua Comissão de Direitos Humanos e do seu Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos, se solidariza com as famílias e moradores da cidade de Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, que foram brutalmente afetadas pelas intensas chuvas na terça-feira, 15 de fevereiro. Até o momento foram registradas 104 pessoas mortas, inúmeras pessoas ainda se encontram desaparecidas e muitas famílias estão desabrigadas, perderam suas casas, pertences e, com isso, histórias, memórias e afetos.
Não é o primeiro episódio de deslizamentos e enchentes que afeta a cidade. Apesar disso, a sua estrutura político-administrativa continua ineficaz para a prevenção e a contenção das tragédias. Mais uma vez, são principalmente as famílias de baixa renda as fortemente afetadas.
Os desastres resultam da interação entre fenômenos naturais e sociais. Portanto, a necessidade de gerar e produzir cidades sustentáveis e igualitárias para fazer frente aos processos de vulnerabilização social potencializados por situações climáticas extremas e, assim, evitar os desastres socioambientais, econômicos e emocionais se impõe cada vez como um dever das autoridades e governos competentes.
Em Petrópolis, nesses dias, além do trabalho oficial, familiares, afetados, voluntários e sociedade civil estão colaborando com os trabalhos de busca, identificação e arrecadação de forma incansável. Diante desse quadro, divulgamos a campanha de solidariedade promovendo a colaboração com as pessoas atingidas:
Brasília, 17 de fevereiro de 2022.
Associação Brasileira de Antropologia – ABA; sua Comissão de Direitos Humanos; e seu Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos
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