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Informativo nº 11/2020 | 15/05/2020 |
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destaques da ABA | |||
A mineração na promoção de doenças crônico-degenerativas e no agravamento dos efeitos da Covid-19 entre Povos Indígenas | |||
Com esta nota, a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), por intermédio da sua Comissão de Assuntos Indígenas (CAI), objetiva trazer à discussão que ora se desenvolve na sociedade brasileira sobre como enfrentar a transmissão da COVID-19 no território nacional, uma situação específica de vulnerabilidade que exige uma estratégia de ação também específica e urgente. Para isso, refere-se a dois casos de populações indígenas que, afetadas pela atividade de mineração industrial e de “pequena escala” (garimpo) na Amazônia, passam a ser acometidas por doenças crônico-degenerativas, tornando-se coletivamente parte dos grupos sociais na condição de altíssimo risco epidemiológico. |
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Nota da ABA de repúdio à Instrução Normativa Nº 9/2020 da FUNAI, que desconsidera parte maciça dos processos de regularização fundiária do próprio órgão indigenista, acentuando os riscos aos povos indígenas e a seus territórios no País | |||
A Associação Brasileira de Antropologia, junto com a sua Comissão de Assuntos Indígenas (CAI) e o seu Comitê de Laudos, vem manifestar seu mais profundo repúdio à Instrução Normativa Nº 9/ 2020, emitida pelo presidente da FUNAI e recentemente publicada no Diário Oficial da União. Tal instrumento representa um claro e agudo atentado ao reconhecimento dos direitos territoriais e à assistência e proteção dos povos indígenas, consagrados pela Constituição Federal de 1988 e dever imperativo do órgão indigenista. O propósito da referida Instrução, como apresentado, é uma nova disciplinarização dos mecanismos jurídicos para emissão de um requerimento de propriedade privada confrontante a terras indígenas, redefinindo as modalidades de produção das “Declarações de Reconhecimento de Limites”. |
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Carta aberta da ABA e da SBPC Em defesa e promoção dos direitos territoriais e da vida dos Povos Indígenas |
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Os primeiros dezesseis meses de Governo Federal foram tempos de desconstituição de direitos e de apoio à presunção de impunidade, dando espaço a diferentes abusos, atos e escaladas de violência contra os povos indígenas no país. Os assassinatos de lideranças indígenas em 2019 foi o maior dos últimos 11 anos, registrando 7 assassinatos; na outra ponta, os indígenas em isolamento voluntário estão entre os mais vulneráveis em vista das frequentes invasões de seus territórios. A seguir, vamos nos ater a apenas alguns atos do Governo que nos parecem indicativos dos novos tempos sombrios que querem impor aos povos indígenas no país. |
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Porque é imprescindível a presença de antropólogas e antropólogos nas ações de atenção à saúde indígena: uma crítica à perspectiva equivocada da SESAI | |||
Comitê Deficiência a Acessibilidade manifesta apoio à Nota “Todas as vidas importam” | |||
Leia aqui a Nota do Comitê Deficiência a Acessibilidade em PDF. Nota “Todas As Vidas Importam” GT Estudios críticos en discapacidad – pessoas com deficiência e COVID-19 |
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Apoio da SBPC e de sociedades científicas a comunidades pobres e favelas | |||
A SBPC, a (nome da entidade) e outras sociedades científicas estão apoiando iniciativas meritórias que buscam angariar apoio financeiro (doação) às comunidades e favelas que estão passando por uma situação de muita ameaça ao bem mais precioso que temos, a própria vida. Estudos do perfil das mortes pela COVID-19 no Brasil mostram que diferentemente da Europa, que o CEP (endereço) é também um forte determinante das situações de morte. Muitos jovens e adultos abaixo de 60 anos estão morrendo nas comunidades. Tomamos então a iniciativa de listar um conjunto de ações de abrangência nacional que apoiam favelas e comunidades pobres no território nacional. A listagem abaixo foi extraída do site www.paraquemdoar.com.br, onde também é possível encontrar outras iniciativas locais. Seguem as iniciativas de abrangência nacional, como sugestões para apoio financeiro: #FamiliaApoiaFamilia |
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ABA na Marcha Virtual pela Ciência da SBPC | |||
Educação, saúde e democracia: povos e populações indígenas em seus territórios e nas cidades Participantes: Alfredo Wagner Berno de Almeida (Nova Cartografia Social da Amazônia, UEMA) Ana Lucia Pontes (coordenadora GT Saúde Indígena da Abrasco, Fiocruz) Antonio Carlos de Souza Lima (Museu Nacional/UFRJ) Joziléia Daniza Jagso Kaingang (Coord. pedagógica da Licenciatura Intercultural Indígena, UFSC) João Pacheco de Oliveira Filho (Museu Nacional/UFRJ) Sandra Caponi (Departamento de Sociologia e Ciência Politica, UFSC) Clique aqui para assistir. Violência de Estado e cidadania: Covid-19 nas prisões brasileiras Participantes: Fábio Candotti (UFAM) Fábio Mallart (UERJ) Luiz Eloy Terena (APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) Martinho Silva (UERJ e ABRASCO) Natália Damázio (Mecanismo Estadual de Combate e Prevenção à Tortura/RJ) Patrícia Oliveira (Rede de Comunidades Contra a Violênca/Frente Estadual pelo Desencarceramento/RJ) Clique aqui para assistir. |
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Manifesto de Repúdio ao conteúdo divulgado pela Fundação Cultural Palmares no dia 13 de maio de 2020 | |||
Nós, integrantes do Comitê de Antropólogas/os Negras/os da Associação Brasileira de Antropologia, manifestamos publicamente total repúdio ao conteúdo publicado pela Fundação Cultural Palmares em sua página e também em suas redes sociais, neste 13 de maio. O conteúdo ali expresso desconsidera, ignora e silencia violentamente toda luta social e política da população negra, ao longo de mais cinco séculos na sociedade brasileira. O conteúdo ainda lembra e reverencia uma figura, uma princesa imperial, do passado colonial e escravista, em uma tentativa de glorificar um ato – a abolição da escravatura – que não foi mérito e nem benevolência do estado brasileiro, mas resultado de resistência negra. Não bastasse, o conteúdo tenta deslegitimar e desmoralizar Zumbi dos Palmares, liderança negra legitimamente reconhecida por sua luta contra a escravidão. Importante recordar que o Brasil foi o último país do mundo a abolir o sistema escravocrata e fundamental é o entendimento de que a abolição da escravidão somente ocorreu em decorrência das pressões e das lutas abolicionistas que foram perpetradas por pessoas negras. Há que se ressaltar também a importância das pressões econômicas internacionais para que a abolição acontecesse neste país. Esse feito tardio é consequência das profundas e perversas desigualdades raciais, políticas e econômicas entre pessoas negras e brancas, o que caracteriza o país desde o período colonial. Além de tardia, a abolição é também incompleta, isto porque não houve previsão, ou esforços, de nenhuma forma de reparação, tampouco de integração cidadã da população negra na sociedade brasileira, após o fim do sistema escravocrata. O que se verificou, de fato, após sancionada a Lei Áurea, em 1888, foi a perpetuação de um sistema cruelmente desigual e racista. Vale a pena asseverar que o racismo no Brasil se efetiva, sobretudo, por tentativas de distorção histórica e também pela lógica do desprezo. Desprezo que está sendo mais uma vez acionado politicamente, por meio do conteúdo publicado pela Fundação Cultural Palmares neste 13 de maio, que não reconhece as pessoas, as lideranças, as heroínas e os heróis que construíram e sustentaram esta nação que hoje chamamos de Brasil. Brasília, 14 de maio de 2020. Comitê de Antropólogas/os Negras/os da Associação Brasileira de Antropologia – ABA Leia aqui o manifesto em PDF. |
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Cientistas Sociais e o Coronavirus | |||
ABA assina carta da SBPC ao Ministro da Saúde em função da preocupação com a pandemia | |||
ABA assina Carta da ABC e da SBPC ao Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações sobre as Portarias 1122 e 1329 e a importância da ciência básica | |||
Nota da ABA divulgada na comunidade antropológica internacional | |||
O site e as redes sociais da WCAA divulgaram a nota In defense and promotion of the territorial rights and lives of Indigenous peoples in Brazil in time of Pandemia: https://www.facebook.com/wcaanet/ |
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Novos Debates | |||
Novo volume de Novos Debates (v4, n1-2). A Revista Novos Debates acaba de lançar seu novo volume (v4, n1-2). As contribuições incluem pesquisas em gênero e sexualidades, relações raciais, cultura popular, museus, infância, saúde e relações multiespécies. As autoras e autores deste número produzem desde diversas localidades do país e do exterior, o que reitera a vocação plural e cosmopolita da publicação. Boa leitura! |
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Vibrant | |||
A new issue of Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology is now available: Vibrant – Volume 17 contains the dossier “Anthropology in times of intolerance: challenges facing neoconservatism”. Available at http://www.vibrant.org.br/lastest-issue-v-17-2020/. |
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eventos | |||
Eventos no Brasil | |||
Ciências Humanas no Brasil: Análise e Perspectiva Data: 14 de maio de 2020 |
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Seminários Online e a Distância sobre Covid-19 do DCP/USP Datas: 14 e 19 de maio de 2020 |
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Programação de seminários virtuais do Laboratório e Grupo de Estudos de Relações Interétnicas – LAGERI, 01/2020 Datas: 15, 22 e 29 de maio de 2020 |
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Lançamento do vídeo em comemoração ao cinquentenário do Museu Antropológico Data: 18 de maio de 2020 |
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Fazendo Gênero 12 Data: julho de 2021 |
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Eventos no Exterior | |||
Congresso Lasa 2020 LASA em acesso livre Data: 13 a 16 de maio de 2020 |
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Trabalho de campo em Tempos de Pandemia Data: 19 de maio de 2020 |
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16ª Conferência Bienal da EASA Data: 21 a 24 de julho de 2020 |
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14° Congresso Mundo de Mulheres Data: 21 a 24 Setembro de 2020 |
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VI Congresso da Associação Latino-americana de Antropologia Social – ALA Data: 24 e 27 de novembro de 2020 |
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Conferência antropológica “O continente esperançoso: a África subindo 20 anos depois” A conferência antropológica “O continente esperançoso: a África subindo 20 anos depois” em Windhoek, Namibia, foi adiada por causa dos desafios do COVID-19, para data a ser definida. A conferência está sendo organizada pela Universidade da Namíbia (UNAM), Anthropology Southern Africa (ASnA) e pela Ethnological and Anthropological Society of Nigeria (EASON), com o apoio do Conselho Mundial de Associações Antropológicas (WCAA) e da Associação Pan-Antropológica (PAAA). |
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prêmios | |||
Prêmio Para Mulheres na Ciência da L´Oréal | |||
A L’Oréal Brasil acredita que a ciência é a chave para solucionar os enormes desafios do mundo atual e, para fazer isso, precisa de mulheres. Por isso promove desde 2006, em parceria com a UNESCO Brasil e com a Academia Brasileira de Ciências, o Programa “Para Mulheres na Ciência”. Incrições: Prorrogadas até o dia 22 de maio de 2020. Informações: www.paramulheresnaciencia.com.br. |
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oportunidades | |||
Pós-graduação | |||
Processo seletivo para bolsa de doutorado na Universidade de Glasgow A Universidade de Glasgow oferece bolsa de 3 anos para doutorando. Inscrições até 29 de maio de 2020. Informações: Divulgação. |
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Estágio pós-doutorado na CIÉRA Em vista das circunstâncias atuais e para oferecer o maior número possível de candidatos, o prazo para a inscrição na oferta de estágio de pós-doutorado da CIÉRA é prorrogado para 31 de julho de 2020. O estagiário poderá iniciar o estágio em meados de setembro (sujeito a modificações, dependendo da evolução da crise COVID-19). Informações: https://www.ciera.ulaval.ca/d-lai-de-candidature-prolong-stage-postdoctoral-du-ci-ra-2020-2021. |
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publicações | |||
Chamada para artigos | |||
Revista Áltera A Áltera, revista do PPGA/UFPB, atenta aos acontecimentos que nos atravessam em meio à pandemia do Covid-19 está organizando uma seção especial em seu próximo número, voltada especificamente a narrativas. Período de submissão: até o dia 31 de maio de 2020. Informações: https://periodicos.ufpb.br/index.php/altera/announcement. |
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Revista Ambivalências A Revista Ambivalências é uma publicação semestral de divulgação científica mantida pelo Grupo de Pesquisa “Processos Identitários e Poder” (GEPPIP), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia – PPGS da Universidade Federal de Sergipe (UFS) está com chamada para publicação de trabalhos no dossiê “Arte e gênero”. Período de submissão: até o dia 07 de junho de 2020. Informações: https://seer.ufs.br/index.php/Ambivalencias/. |
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Revista RACA Revista RACA, publicação semestral do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (PALIN) da Fiocruz Brasília, divulga chamada de artigos para seu suplemento especial: Comida nos tempos da pandemia. Data limite para submissões: 06 de julho de 2020. Informações: Chamada. |
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Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade – RICS A Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, RICS, é uma revista eletrônica, semestral, do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão, torna pública a chamada de artigos para o Dossiê Pandemia Covid-19 e suas implicações nas relações sociais no mundo pós-pandemia. Prazo para submissão: 30 de setembro de 2020. Informações: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade. |
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Revistas – Novos números | |||
Fotocronografias – O portal fotocronografias objetiva divulgar ensaios fotográficos que resultem de pesquisas etnográficas e de estudos antropológicos – Vol. 06 num. 11 -2020. |
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Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Latinoamericana – Proyectada por el Centro Latinoamericano de Sexualidad y Derechos Humanos (CLAM/IMS/UERJ), la revista virtual Sexualidad, Salud y Sociedad apunta a promover el intercambio de la producción académica latino-americana y su divulgación junto a investigadores, activistas y formuladores de políticas públicas – Núm. 34 (2020). |
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Foco e Escopo – Revista Textos e Debates aceita trabalhos acadêmicos inéditos relacionados às Ciências Humanas, em especial, nas áreas: Antropologia, Ciência Política, História, Relações Internacionais e Sociologia – v. 2, n. 33 (2019). |
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notícias da mídia/outras | |||
Notícias sobre o Coronavírus | |||
Carta enviada pela SBPC ao novo Presidente da CNPq sobre a questão do PIBIC no dia 24042020presidente do CNPq | |||
Caso Mariana: TRF1 anula homologação do acordo firmado entre empresas e governos federal e estaduais de MG e ES | |||
Survival International | |||
O Grupo International de Trabalho sobre assuntos Indígenas (IWGIA) da Survival International, do qual participa Renato Athias, desde o início do ano realiza conferencias remotas sobre a questão indígena no Brasil. Com o agravamento da crise, tem organizado campanhas de apoio a diferente povos indígenas. A mais recente, lançada pelo fotógrafo Sebastião Salgado, teve como reposta do governo a devolução das fotografias que o próprio Salgado havia doado a FUNAI alguns meses atrás. |
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Associação Brasileira de Antropologia Informativo ABA |